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Novembro e eu dia 1

Olá, nação. Bem-vindos ao novo braço da Gambiarra Literária.

Como lá no Instagram, aqui vai ter muita coisa boa, com o mesmo bom-humor de sempre. E para começar com o pé direito, nossa primeira série é sobre escrita, mas especificamente, sobre NaNoWriMo. Não sabe o que, como funciona, do que se alimenta? Então, vem comigo, que nesse primeiro post da série Novembro e eu, vou explicar um pouco das minha experiências nessa maratona de escrita.


NaNoWriMo é uma sigla para National Novel Writing Month, que em tradução inventada é, te vira para escrever um livro em trinta dias sua preguiçosa. A iniciativa começou pequena, e ainda é, pois o projeto sobrevive de doações. Hoje, o NaNoWriMo tem um site que abrange escritores do mundo todo. Mesmo sendo um site sem tradução, existem alguns grupos no Facebook, com membros escritores brasileiros, uma galera sempre disposta a ajudar a carne nova.

Esse é o meu terceiro ano escrevendo um livro no mês de novembro. A obra que fiz o ano passado talvez vocês conheçam, é O sangue dos Debêt, que já está disponível para compra na Amazon.

Fiquei sabendo sobre o projeto por uma colega de faculdade e resolvi me arriscar. No primeiro ano foi difícil, eu mal conseguia me movimentar no site sozinha, e no final, acabei apagando a história, mas a experiência valeu muito. O ano passado já estava mais esperta, metade do livro organizado antes de começar, então foi fácil, eu só precisava cumprir a meta. Mas que meta?


Além de escrever um livro durante todo o mês de novembro, os participante da maratona tem uma meta diária, escrever 1666 palavras. A produtividade é intensa, e esse é o barato da coisa. Você até pode escrever abaixo da média nos primeiros dias, ou na metade do mês, mas é bom equilibrar as coisas para não sofrer no final, já que o site faz a contagem de palavras certas pensando na sua produção com 1666 palavras dentro dos trinta dias, se não conseguir chegar na meta, acaba ficando sem o título. Nesses dois anos que eu participei consegui chegar a meta final antes do último dia do projeto.

Sou uma escritora bem preguiçosa, mas quando consigo me organizar, fica muito fácil de bater as metas. Meu problema é parar para desenvolver os detalhes da história que quero contar. Sem isso, acaba como o primeiro livro que escrevi durante o NaNoWriMo, terrível e sem pé nem cabeça, pronto para ser descartado.

Esse ano, embora bastante atarefada, meus três primeiros dias de escrita foram melhores do que eu imaginava e o quarto em cima da média.


Para esse ano eu resolvi fazer uma fusão entre duas ideias. Assim como no ano passado, estou escrevendo uma ficção científica, só que dessa vez preferi sonhar um pouquinho mais baixo, e optei por escrever um conto.

A mente que placebo conta a história de Kiera e Leonídas, um casal do futuro que precisa se livrar de um experimento tecnólogico perigoso e anti-ético, uma máquina que guarda memórias de humanos já falecidos, e que foi criminosamente copiada de um projeto de Leonídas sobre memória humana.

A primeira parte da história já estava escrita em um livro que se chamaria As folhas secas do verão, mas eu não gostei do resultado final e resolvi deixar de canto, no começo do ano tive uma ideia sobre uma história de comédia com inteligência artificial. Para engrossar o caldo do livro, resolvi juntar as duas ideias e fazer um conto.

Está dando super certo, durante os quatro primeiros dias escrevi o prólogo, e três capítulos, fazendo um total de 7065 palavras hoje, no quarto dia. Ou seja, já bati uma das metas especiais, a de escrever 5000 palavras.

Se você ficou curioso sobre o NaNoWriMo, procure pelo projeto no google, existem vários tutoriais e posts mais detalhados sobre ele.

Mas, se a sua curiosidade é sobre minha rotina de escrita e sobre o livro, fique ligado nas postagens e lá no Instagram @ludays_gambiarraliteraria, a série vai durar por novembro inteiro, e logo novo conteúdos sobre literatura também aparecerão por aqui.

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