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Foto do escritorgambiarraliteraria

Li em 2018: Cassie e eu.

Olá nação, o ano tá quase acabando e é chegada a hora de falar daqueles projetos e planos do início do ano. Se deram certo, ou não, vai que né.

Óbvio que eu não poderia ficar de fora dessa tradição nostálgica, não é mesmo. Então, bora falar de um projeto que começou lá em fevereiro. Fui chamada por minha parça Vivis (@vivisescritora) para entrar no mundo dos Caçadores de sombras da Cassandra Clare. Eu já estava com vontade de ler esse livros há um tempo, principalmente depois de assistir à série da Netflix, topei, é claro. O objetivo era ler um volume das três séries por mês, e deu super certo. O melhor de tudo, é que consegui os livros por trocas no sebo, no skoob e em promoções, ou seja, gastei de 15 até 22 reais em cada volume, o que me deixou bem mais feliz.


Foto original, temática de natal

Acho que não preciso mais ficar aqui explicando o que a série Os instrumentos mortais, né, meio que todo mundo já sabe, vou fazer só um breve resumo geral e comentar sobre a minha experiência em cada um dos livros.

Só mais uma coisa, serão dois post sobre os Caçadores de sombras, esse, voltado para Os instrumentos mortais, e o de amanhã, voltado para As peças infernais. Não haverá post de Os artifícios das trevas, pelo motivo de que eu não terminei de ler o primeiro livro, que eu demorei para conseguir, e porque o terceiro volume será lançado só em março no Brasil, então está tudo bem.

Os instrumentos mortais é uma baixa fantasia criada por Cassandra Clare. Os seis volumes apresentam o universo e como as coisas funcionam, além de explicar o maior conflito dos Caçadores de sombras, que teve seu início anos atrás, e que vai perdurar até o presente desse mundo. A narrativa acompanha Clary, uma adolescente que acha que é normal, mas vê seu cotidiano virado de cabeça para baixo depois de descobrir que passou a vida toda enfeitiçada. Nascida em meio uma guerra de Caçadores de sombras, seres meio humanos meio anjos feitos para lutar contra demônios, Clary precisa descobrir como lidar com a bagunça do mundo de verdade, encontrar sua mãe desaparecida e lidar com Jace, o Caçador de sombras por quem ela se apaixonou instantaneamente.

Minha bela experiência com cada livro:

Cidade dos Ossos - Embora a linguagem da autora tenha me dado um pouco de estranheza, eu curti a construção dos personagens e como as coisas eram bem dinâmicas naquele universo.

Cidade das Cinzas - A empolgação continuou, embora eu tenha começado a sentir raiva da Clary, ao mesmo tempo que eu sabia que se me colocasse no lugar dela não duraria nem dois segundos. Lembro que o que eu mais gostei foram as críticas sociais dentro do universo dos Caçadores de sombras, fazendo comparações a nossa realidade.

Cidade de vidro - Mais uma vez as críticas sociais foram as protagonistas nesse livro para mim, principalmente com o discurso sobre o poder opressor ser causador de intolerância. Gostei da maneira como Cassandra dividiu Clary, Jace e Simon para mostrar vários pontos de vista e depois junta-los em uma batalha meio morna, mas ok.

Cidade dos anjos caídos - Foi a partir desse livro que, para mim, Instrumentos mortais se tornou algo sobre o Simon. Todas as partes sobre o desdobramento do namorico de Clary e Jace no pós-guerra, depois de descobrirem que não são irmãos e podem ficar juntos, foi meio chato, e a vida e amadurecimento do Simon salvou o livro, com certeza.

Cidade das almas perdidas - O verdadeiro irmão de Clary volta, e embora eu não ache Sebastian/Jonathan um vilão tão bom quanto Valentim, ele consegue ser asqueroso, do tipo mais nojento, uma cena específica me deixou horrorizada, o que colaborou para eu odia-lo e não acha-lo tão sem graça. Mais uma vez Simon salva o livro, os Caçadores de sombras o dia e a cidade de Townsville (espero que você tenha entendido a piada, porque o Simon entenderia).

Cidade do fogo celestial - melhor livro EVER, obrigada Cassie por essa ressaca literária. Sério, que livro bom, quanto eu chorei. Nosso grupinho do pop é reunido outra vez e aprontam várias peripécias no inferno, olha que legal. Nesse ritmo irônico e cheio de piadolas espertalhonas o livro nos dá o maior golpe quando as coisas ruins começam a acontecer. Mas no final fica tudo bem, e o melhor personagem EVER, enfim volta a falar. Não sabem que é o melhor personagem EVER do universo de Cassandra Clare? Não se preocupe, amanhã eu respondo essa pra vocês.

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